Central Whatever: Rock And Roll

13 de julho - Dia Internacional do Rock.

Você gosta de Rock. É claro. Todo mundo gosta...nem que seja daquele mais farofa ou antigo. Alguns têm vergonha de admitir. Escutam na clandestinidade. Tudo bem. Ao contrário do que muitos pensam, o ouvir não tem que estar ligado ao agir. Você não precisa botar aquele traje preto e botas pra saberem o que você escuta. Não. Basta ouvir. Bateria. Baixo. Uma ou duas guitarras. Um vozeirão. É tudo que nós precisamos.

Afinal, quem nunca "pirou o cabeção" em alguma pista de dança da clássica Twist and Shout? Ou, ao menos, balançou alguma parte do corpo enquanto assisita Curtindo a Vida Adoidado e ouvia a clássica guitarra de George Harrison. É claro que sim.

Bem mais pesado que os rapazes de Liverpool, Jimmy Paige e o Led Zeppelin mostraram ao mundo o que o Rock viria a ser com seus pesados solos e lendas. Tanto que, são responsáveis pela lendária Stairway to Heaven...uma verdadeira viagem. Música que todo adolescente (até a minha geração) obrigatoriamente se viciou em determinado instante.

Conhecer o Rock é necessário. E, para tanto, ouvir e ver os maiores performáticos da história é Lei. É claro que me refiro ao lendário KISS. As roupas, maquiagem e performances são marcas registradas da trupe de Gene Simmons, que embalou muita gente ao som de Rock n' Roll All Night.Eles representavam o verdadeiro sonho de ser um rock star.

Você é mais novo? Então conhece Green Day. Basket Case é hino e todos sabem um pedacinho e é bom saber que eles ainda tem muito pra mostrar. Prova disso é o sucesso do último álbum, American Idiot. Hoje em dia, muita gente segue essa tendência. Assim também foi com o Blink 182. Poucos acordes e muita humor relembraram o mundo que nem só de pop bands e cantoras teen vive a música.

Importante saber que Greed Day não inventou o punk. Longe disso. A maior referência norte-americana é um som bem simples, uma voz anasalada e jaquetas de couro. Não lembrou? Que tal esse grito: Hey, Ho!Let's Go! Agora sim. Ramones marcou época e o som simples mostrou que o Rock pode também ser divertido sem muitos arranjos.

Um bom rock tem que ter solo de guitarra. É o momento mágico da canção. Todo resto passa a ser plano de fundo. E falar de guitarra é falar do cara que tirou sons absolutamente fantásticos dela. Apesar de muitos acharem Jimmy Hendrix o maior guitarrista da história, acredito que ele não reina sozinho. Por isso, o considero junto do Jimmy Page, além de Eddie Van Hallen e Slash os melhores de todos os tempos.

Van Hallen foi uma banda que explorou novos mares. Mostrou o quanto a guitarra é potente quanto sons diferentes podem sair dela. Além disso, se tornou ícone dos anos 80.

Mas nem sempre o Rock forma ídolos da melhor forma. Assim ocorreu com Kurt Cobain. Líder do Nirvana, maior representante da cena Grunge de Seattle, ele não suportou a pressão de ser um Rock Star e cometeu suicídio. Não que ele não tenha produzido coisa boa. Pelo contrário, ele fez muito em pouco tempo. E lamenta-se justamente pelo que ele deixou de fazer.

Já Slash...bem...você sabe. Era o maestro do Guns N' Roses. Não há como fugir do clichê aqui: se Axel era o coração, Slash era o cérebro da banda. Um vocal agudo acompanhado de uma guitarra dona de alguns dos mais fantásticos solos do rock. Lembrando o bom e velho Led Zeppelin, Guns mostrou o quanto rock pode ser fantástico se alternados entre acordes mais calmos e outros nem tanto.

E por falar em calmaria, isso é tudo que não se tem quando se houve AC/DC. Ao ouvir os primeiros 30 segundos de If You Want Blood a temperatura sobe. Você praticamente pode sentir o seu corpo vibrar na mesma frequência da guitarra de Angus Young.

Gostar de rock tem significados diferentes. São muitos estilos, muitas bandas e sons que podem ser enquadrados no estilo. Mas em comum, só uma coisa: rock liberta. E como.